quarta-feira, dezembro 01, 2010

Loucos e Santos.

Não tenho nada contra a homo afetividade, tenho contra as “bichas locas” que andam por ai se achando gênios, pegamos o exemplo de Oscar Wilde, ele era homossexual e era gênio, hoje em dia tem gente achando que virando homossexual vai se tornar gênio.
Oscar Wilde sobre os amigos ele escreveu o nome do titulo de hoje e realmente é um texto fantástico, nos leva a pensar e como eu gosto de fazer o meu leitor pensar, postarei ele aqui, e eis que esta a partir do próximo parágrafo.
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.  Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. 
Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.  Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. 
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. 
Não quero amigos adultos nem chatos. 
Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Esses últimos 5 paragrafos é de autoria de Oscar Wilde, com algumas alterações que fiz para tentar torná-lo um texto sem perder a essência dele. Espero que tenha feito você pensar. Obrigado, Marcio Colli.

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